O letramento digital prepara o jovem para se comunicar efetivamente no ambiente digital, desde o e-mail às redes sociais. E, mais que isso, ajuda na procura de informações na internet, na compreensão delas e na avaliação de sua credibilidade.
Hoje, há pesquisas que mostram que a Geração Z, nativa digital, tem forte influência na busca, no consumo e na disseminação de conteúdo. O Google não é mais a primeira fonte de pesquisa destes jovens. De acordo com o relatório da empresa, cerca de 40% dos jovens preferem pesquisar no Tik Tok e Instagram.
No entanto, o quão confiáveis são as informações compartilhadas nas redes sociais? As fake news podem vir de qualquer lugar e pode ser difícil impedir que os jovens usem as redes sociais como fonte de notícia. Para isso, as práticas do letramento digital envolvem desenvolver habilidades sobre:
- Pensamento crítico
- Criação de conteúdo na web
- Cidadania
- Educação Midiática
- Convivência plena e saudável no ambiente online
É importante entender que o letramento digital vai além das aulas de informática. Na verdade, há crianças e adolescentes que já acessam a internet muito antes dessas aulas. Por isso, não basta oferecer recursos e ferramentas tecnológicas para tornar o jovem em um “letrado digital”.
Para isso, o educador precisa acompanhar e entender as tecnologias de informação e comunicação (TICs) e qual o papel delas no dia a dia dos jovens. Estar atualizado sobre as novas tecnologias pode ajudar nesse processo de compreensão e autonomia no ambiente online. Por isso, também é essencial investir na formação continuada de professores.
Além disso, contextualizar e gerar interações sociais entre os alunos de forma híbrida (online e presencial) também é um eixo estruturante para o letramento digital assertivo. E, mais que o combate às fake news, orienta os cuidados com a própria segurança e privacidade no ambiente digital e o combate ao cyberbullying.
(por Rossandro Klinjey – EDUCA)
